Impulsocontrate a Impulso

A falácia do Quiet Quiting

Toda semana, temos uma edição com conteúdos escritos e curados por Sylvestre Mergulhão, Karine Silveira e Rafael Miranda sobre Inovação, Liderança, Transformação Digital e Business Agility. Nesta semana, temos este artigo do nosso CRO, Rafael Miranda. Confira:


Provavelmente você se deparou com uma ou mais pessoas falando sobre o movimento Quiet Quitting, que viralizou nas redes sociais nos últimos dias.

O Quiet Quitting ou Demissão Silenciosa é a “nova tendência” no mundo corporativo, que vem após a Great Resignation, na qual milhões de pessoas pediram demissão dos seus empregos em busca de mais equilíbrio e saúde.

O problema é que muitos artigos que se tornaram virais desenharam uma imagem pejorativa e até agressiva contra profissionais que se identificam com o movimento Quiet Quiting.

E essa imagem tem sido usada por empresas e lideranças tóxicas para reforçar ainda mais sua cultura organizacional ruim, propagando uma mensagem de:

— Excesso de trabalho;

— Gestão baseada no medo;

— Resultados orientados a heróis.

Vida Equilibrada

Profissionais que buscam ter uma vida mais equilibrada não deveriam ter sua imagem desonrada, muito pelo contrário. 

No mundo VUCA de hoje, em que o ambiente empresarial é regido por altas expectativas, pressão constante e concorrentes surgindo de todos os lados, saber ser produtivo continuamente, mantendo um ritmo sustentável de desempenho, é uma habilidade primordial.

O movimento Quiet Quiting apenas reforça isso. 

Empresas que não conseguem trabalhar de maneira inteligente, cortar escopo de forma estratégica e desenvolver bons líderes, naturalmente irão forçar um discurso de:

Vestir a Camisa = Trabalhar Mais Duro

O que é completamente equivocado!

Vestir a camisa é:

— Se importar com o que faz;

— Gerar soluções alinhadas aos valores;

— Buscar o melhor, independente de barreiras.

E, tudo isso, de maneira contínua e sustentável.

Hora de Acordar

Finalizo aqui deixando a imagem acima, que mostra o gap de remuneração de trabalhadores dos últimos 48 anos, que só vem aumentando.

A Great Resignation, o Quiet Quiting, o 4DWW, os Mais Diversidade e todos os próximos movimentos que surgirão são apenas um lembrete de que as pessoas no mundo de hoje não aguentam mais. 

E que empresas e lideranças que não acordarem e implementarem novas formas de trabalho, não sobreviverão.

Até a próxima!

A mudança é algo certo e fugir disso pode ser o caminho para o fracasso
A mudança é algo certo e fugir disso pode ser o caminho para o fracassotwitter.com

Nesta thread, que escrevi no Twitter, trago 7 dos principais aprendizados que tive liderando times de alta performance nos últimos 20 anos e como você pode nutrir uma cultura orientada a resultados sem burnout nos seus times.

Quantas vezes você se olhou no espelho e se sentiu insuficiente?
Quantas vezes você se olhou no espelho e se sentiu insuficiente?www.linkedin.com

Neste texto, a Kari (COO da Impulso) fala sobre o livro “A Síndrome de Impostora”, da psicoterapeuta Anne de Montarlot e da jornalista Élisabeth Cadoche, e como o medo de errar aflige milhões de mulheres e pode ser paralisante e impedir inovações.

The Smell of the Place
The Smell of the Placeyoutu.be

Nesta talk, de apenas 8 min, Sumantra Ghoshal, professor e escritor, sendo um dos seus livros considerado um dos 50 mais influentes história, explica magistralmente o papel das lideranças em nutrir uma cultura organizacional orientada a desempenho de forma sustentável.

A fórmula do sucesso de ontem é muitas vezes o dogma retrógrado de hoje… Devemos desafiar continuamente o passado para nos renovar a cada dia. (tradução livre)

– Sumantra Ghoshal

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