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Como preparar sua empresa para disrupções?

Toda semana, temos uma edição com conteúdos escritos e curados por Sylvestre Mergulhão, Karine Silveira e Rafael Miranda sobre Inovação, Liderança, Transformação Digital e Business Agility. Nessa semana, confira este artigo do nosso CRO Rafael Miranda.


O cenário atual é, para dizer o mínimo, difícil: grande queda das bolsas pelo mundo, demissões em massa nas empresas tech, corte significativo de investimentos de Venture Capital e impactos logísticos e financeiros da guerra na Ucrânia e novos lockdowns pela COVID na China.

Diante disso tudo, perguntaram para mim recentemente: 

Como se preparar para a necessidade de reinventar seu modelo de negócios para um mundo de constante disrupção?

Minha resposta não tem nenhuma fórmula mágica, muito menos algo que possa ser feito do dia para a noite. 

Ela requer tempo, investimento e muita disciplina.

Frente a um cenário de disrupção (que é constante e não apenas momentâneo), considero um bom caminho a empresa ter uma área de Agilidade de Negócio (Business Agility) bem estruturada.

Segundo o Agile Business Consortium, Agilidade de Negócio é a habilidade de uma organização para:

  1. Adaptar-se rapidamente (interna e externamente) às mudanças do mercado;
  2. Responder de forma rápida e flexível às demandas dos clientes;
  3. Liderar mudanças de forma produtiva e econômica, sem comprometer a qualidade;
  4. Manter-se continuamente em vantagem competitiva no mercado.

Na prática, a Agilidade de Negócio preocupa-se com a evolução de valores, comportamentos e competências para que empresas e indivíduos sejam mais adaptáveis, criativos e resilientes ao lidar com a complexidade, incerteza e mudanças, levando-os a um maior bem-estar e melhores resultados.

Do ponto de vista da preparação para uma eventual disrupção, as práticas de agilidade de negócio guiarão a empresa e suas lideranças a nutrir uma cultura que gosto de chamar de Inovação Contínua Sustentável.

Numa organização já estabelecida, é preciso inovar em dois âmbitos: com ideias realmente inovadoras, mas também com ideias que evoluam o que já se faz.

Assim como qualquer carteira de investimento, um portfólio de projetos e iniciativas diversificado, que englobe ambos os tipos de melhoria, provê no longo prazo maiores retornos, de maneira mais segura e sustentável.

O Alex Osterwalder, da Strategyzer e criador desse modelo, destaca que estes dois tipos ou “drivers de inovação” possuem diferentes características e relações de risco vs. retorno. Além disso, elas devem utilizar critérios para análise e decisão de investimento diferentes.

Ele chama o processo de análise de ideias completamente novas de Exploration (foco em Inventar) e o de ideias sobre serviços ou produtos já existentes, de Exploitation (foco em Melhorar).

Sendo assim, novas iniciativas na empresa devem ser originadas e analisadas frente a essas duas óticas e todo o portfólio deve, preferencialmente, priorizar iniciativas de ambos os quadrantes para se manter equilibrado e saudável.

É como fazemos aqui na Impulso.

Ainda sem um rigor processual muito grande quanto ao balanceamento das iniciativas, mas estamos aprendendo e chegaremos lá!

Fazendo tudo isso , considero que as empresas e suas lideranças estarão um pouco mais preparadas para lidar com os riscos inerentes desse mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo em que vivemos.

E sua empresa? Possui uma área responsável por implementar algumas dessas práticas?

Um grande abraço!

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Artigo bastante interessante, que explica como o avanço da positividade tóxica contribuiu para a construção de um bem-estar idealizado. Em um mundo de tantas incertezas e cenários negativos, uma visão positiva forçada não só não ajuda, como prejudica.

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Há alguns dias fiz esse desabafo no Linkedin e ele acabou sendo visualizado quase 400 mil vezes! Foram mais de 4.000 reações e 300 comentários. Confesso que fiquei bastante chocado com a quantidade de relatos semelhantes, de empresas implementando políticas, processos e ferramentas pautadas no controle excessivo e não na gestão de resultados e confiança.

“Deixar os conflitos virem à tona e lidar com eles de forma mais compassiva, em vez de evitar temas espinhosos com uma positividade artificial, pode ser o que falta para fortalecer a autoconfiança dos colaboradores e criar o caminho mais sólido para uma felicidade imperfeita, mas real.”

Fábio Rosé

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