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Da Fonologia no EaD a uma empresa 100% Remota

Toda semana, temos uma edição com conteúdos escritos e curados por Sylvestre Mergulhão, Karine Silveira e Rafael Miranda sobre Inovação, Liderança, Transformação Digital e Business Agility. Nessa semana, confira este artigo da nossa COO Karine (Kari) Silveira.


Há 10 anos, somos uma empresa Remote First.

Mas, muito antes disso, encarei meu primeiro desafio remoto e te digo que não foi nada fácil.

Eu já contei por aqui que, de formação, sou Doutora em Letras e Linguística, e as salas de aula da Universidade ‍ eram o meu espaço natural e os corredores também. As melhores conversas aconteciam nos corredores antes e depois da aula. Eu era 100% presencial e nunca havia considerado ser diferente, até que caiu no meu colo uma turma no Ensino à Distância.

Para ficar mais divertido (divertido é a minha palavra para desafiador ), a disciplina seria a de Fonética e Fonologia, a minha preferida, mas, altamente prática e complexa na visão dos meus alunos.

Como levar para meus novos 200 alunos espalhados pelo interior da Bahia o que fazíamos na sala de aula? Eram horas de treinos de voz, mão no pescoço para perceber as vibrações diferentes do “êrres” da Língua Portuguesa, espelhos para lá e para cá, e um alfabeto completamente novo. Estávamos em 2009, então, não tínhamos Zoom, Lives, Clubhouse e nem TikTok. É a vida.

Eu só tinha um Moodle bem básico. Encarei-o de frente e comecei a estruturar as aulas e as interações com os alunos. O primeiro semestre foi péssimo. Muito conteúdo, mas nada prático. Os alunos acharam tudo ótimo porque era isso que eles conheciam. Fiquei bem frustrada.

Mas sou do tipo que, se eu não resolver, não durmo. 

Precisei de mais um semestre para fazer dar certo. Sim, dei uma enlouquecida no time de tecnologia para que o Moodle permitisse as funcionalidades que eu precisava. 

No final, só consegui fazer dar certo de verdade quando encarei de frente a restrição: tudo tem que ser remoto, não existe a possibilidade do presencial.

Na Impulso, levamos essa restrição bem à sério. Não ficamos discutindo, ou pensando, sobre o que funcionaria melhor no presencial. Tudo precisa ser resolvido de forma remota. Pensar assim dá um salto na vida.

De forma iterativo-incremental, fomos ajustando:

ambiente de trabalho – Slack;

processos;

comunicação;

trabalho do dia a dia;

dinâmicas – Retrospectivas, Design Sprint, Inceptions, World Café, etc;

integração de times e pessoas;

onboarding;

e os happy hours.

Essa jornada não foi nada fácil.

Experimentamos muito e erramos muito também, mas tirar a possibilidade do presencial foi o que nos empurrou a fazer dar certo.

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Neste artigo em francês, a equipe do projeto L’Odyssée Managériale conta como foi conhecer a Impulso e compartilha alguns dos aprendizados de quem já trabalha remotamente há mais de 10 anos. Aqui com a tradução automática do Google para o português.

“Muitas pessoas pensam que a comunidade de trabalho remoto é composta apenas por millennials privilegiados e influenciadores do Instagram, e isso não é quem somos. Somos pessoas de todas as idades, de todos os países e de todas as classes socioeconômicas, e o que nos une é a nossa mentalidade compartilhada de que queremos fazer algo diferente e ter aventuras mais cedo ou mais tarde na vida”.

Spencer Jentzsch, Hacker Paradise

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