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Liderança através das lentes de uma designer

Victoria HaidamusVictoria Haidamus

Toda semana, temos aqui uma edição com conteúdos escritos e curados pelas lideranças da Impulso, sobre Inovação, Liderança, Transformação Digital e Business Agility. Desta vez, você confere o artigo da nossa Design Lead, Victoria Haidamus:


Esse ano foi bem movimentado aqui na Impulso.

Além das aventuras normais do dia a dia, passamos por um processo de evolução da marca que nos trouxe de volta à nossa essência:

Criar relações genuínas que ultrapassam barreiras. Juntar Humanidade e Tecnologia para trazer o futuro do trabalho para o presente.

Dentre os resultados dessa evolução, tivemos uma mudança de identidade visual. Marca, cores, aplicações. Com isso, veio outro desafio: adaptar todas as nossas aplicações e pontos de contato da marca à evolução.

Precisávamos garantir o uso adequado e padronizado da nossa marca e identidade visual em todas as aplicações internas e externas e prover orientações e apoio na produção de peças de toda a Impulso, visando garantir a constância da marca.

Além de articular com todas as lideranças quanto a ações atuais e futuras que envolviam nossa marca e criar um plano para construir uma tribo de design forte e engajada em evoluir tecnicamente.

Foi dentro desse contexto que assumi o papel de Design Lead.

Desde o inicio, sabia que essa seria uma grande mudança pois, como contribuidora individual, eu tinha uma rotina, previsibilidade, um jeito de fazer as coisas.

Então, virei lead e veio a pergunta: por onde começar?

Aqui na Impulso, sou incentivada a trazer para a mesa o que me faz diferente e, nesse novo papel, isso significou descobrir por onde começar utilizando as minhas habilidades de designer.

Tratei a minha adaptação à essa nova rotina e novas responsabilidades como trataria um projeto, partindo da:

  • Definição do problema a ser resolvido
  • Definição dos objetivos a serem alcançados
  • Definição dos processos

Como designer, ao entrar em um novo projeto, busco entender o contexto mais amplo no qual ele se insere, antes de colocar a mão na massa. Para isso perguntas como: “Quais peças que precisam ser atualizadas, por quem, em que contexto”… me ajudam a mapear e fazer a priorização necessária.

Outra coisa que puxei do meu “eu designer” foi considerar o “como fazer” tão importante quanto “o que fazer”, e como líder então, tenho buscado entender quais competências são necessárias e de acordo com elas, consigo delegar quais times podem assumir cada peça, etc.

Agora, como líder, eu ainda incluo na definição do processo:

  • Gerar alinhamento
  • Dar feedbacks efetivos
  • Observar, aprender, corrigir

Gerar alinhamento

Na Impulso, a colaboração é um dos nossos principais valores, acreditamos que juntos vamos mais longe. Porém, a colaboração precisa ser pensada para acontecer da melhor forma. 

Por isso, é importante buscar uma comunicação clara sobre o objetivo e qual o resultado esperado.

Outro ponto importante é que, para a colaboração acontecer da melhor forma em um time remoto, a fonte da verdade do projeto não pode ser uma única pessoa, não pode ser eu, mesmo que eu seja a liderança.

Na evolução da marca, por exemplo, tivemos dois artefatos principais:

  • O brandbook como fonte da verdade da aplicação da marca
  • Um quadro no Trello como fonte da verdade do gerenciamento do projeto

Assim, descentralizando “a fonte da verdade”, conseguimos fazer com que as pessoas soubessem o que, quando, porque e o que considerar ao fazer, sem, necessariamente, terem que acessar a liderança o tempo todo.

Dar feedbacks efetivos

Eu sabia que como líder, teria que dar feedbacks sobre o trabalho feito por outras pessoas. Então, pensei em quais foram os melhores que já recebi, como designer, e busquei extrair as características deles para reproduzi-las ao oferecê-los:

  • Contextualização: Nenhum feedback é dado no vácuo, para dar um bom feedback, é preciso entender em que estágio de desenvolvimento aquele trabalho está e, se ele não estiver de acordo com o resultado esperado, explicar claramente o porquê.
  • Adaptar o feedback à audiência: Um designer vai receber um feedback de forma muito diferente de um desenvolvedor, assim como cada pessoa vai receber o feedback de forma diferente, dependendo da sua história. Adaptar o feedback a quem está recebendo não é só uma forma de humanidade, como também um jeito mais rápido e efetivo de atingir resultados melhores.
  • Utilizar o meio mais efetivo de passar a mensagem: Como designer, aprendi que, às vezes, a melhor forma de transmitir uma ideia é visualmente, o mesmo vale para feedbacks. Usar: vídeos, imagens, texto e áudio é importante, pois o objetivo é fazer a mensagem chegar àquela pessoa do jeito mais claro possível.

Observar, aprender, corrigir

Mesmo em pouco tempo, já cometi erros nesse processo e, claro: fiquei triste em situações que não conseguimos chegar ao resultado esperado.

Mas, pensar minha liderança como um projeto, me permite visualizar um plano de ação com clareza.

Busco entender o porquê do erro ter acontecido e o que preciso melhorar para que não aconteça de novo: alinhamento, processos, feedback, etc.

Assim, posso iterar em cima daquele resultado e seguir sempre nesse processo de melhoria contínua.

No fim das contas, acredito que minhas habilidades, aprendidas como designer farão diferença nessa nova função.

PARA LER, SEGUIR E AVANÇAR

Qual é o trabalho de uma liderança de Design?
Qual é o trabalho de uma liderança de Design?brasil.uxdesign.cc

Artigo de Lisha Dai, uma filandesa designer de produtos e escritora, com seis metáforas para descrever as responsabilidades de uma liderança. “Como combinar as habilidades do designer com o desejo de crescimento e as necessidades do negócio?” é uma das reflexões que ela traz.

Meu processo de design de produtos
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Neste vídeo, Femke faz uma apresentação do Processo de Design UX Double Diamond, mostrando fase por fase, com estruturas e metodologias. Muito interessante, tanto para profissionais designers, como para gestores que querem pensar e projetar novos produtos.

Smarter Faster Better: o poder transformador da produtividade real
Smarter Faster Better: o poder transformador da produtividade realwww.amazon.com.br

Charles Duhigg, o mesmo autor de “O poder do hábito”, apresenta diferentes ferramentas que podem ajudar qualquer pessoa a conseguir eficiência, produtividade e desempenho. Com sua característica escrita envolvente, ele usa histórias emocionantes para explicar a derivação de cada teoria.

“Um grande líder inspira a equipe, eleva as pessoas ao seu redor e constrói uma visão que reúne e envolve as pessoas”.

Lisha Dai (tradução livre).

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